Hoje “comemoramos” o Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Nossa comemoração é a luta! Ao invés de focar nossos esforços em avanços dos direitos trabalhistas, o momento exige que nós, sindicatos, busquemos a proteção dos direitos básicos, resistindo às investidas para enfraquecer cada vez mais a parte mais vulnerável das relações de trabalho, que é o trabalhador. Resistimos para defender pautas como justiça social e econômica, direitos, saúde, emprego decente e dignidade.

A geração de empregos só será possível com o fim da pandemia. E, para derrotar a pandemia, é fundamental que existam vacinas para todos, distribuídas de forma justa e igualitária, e não privilegiando poucos que têm dinheiro, como o nosso Congresso vem tentando aprovar. Precisamos defender que seja garantido o acesso da população à vacina contra o coronavírus, que já tirou mais 400 mil vidas no país. A imunização está sendo realizada em um ritmo vexatório e insuficiente, com vacinação de menos de 15% da população, até agora.

A população brasileira, especialmente a classe trabalhadora, precisa ampliar o debate e a luta para construir alternativas e saídas para a grave crise em que se encontra o Brasil.  Trabalhadores estão sob ataque daqueles que deveriam protegê-los. O Estado promove o desmonte dos direitos trabalhistas, a falência da Justiça do Trabalho, ataca Sindicatos, promove  a negação da consciência de classe.

Neste 1º de Maio, nossa comemoração é a luta! Temos urgência em assegurar o direito ao trabalho e à dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras, de modo a garantir seu sustento e de suas famílias. Lutamos para combater o desemprego, a precarização das relações de trabalho e a perda de direitos trabalhistas, lutamos pela vacina para todos, lutamos pela vida!

E nossa luta só será exitosa com união, trabalho coletivo e construção conjunta em defesa da manutenção dos direitos conquistados, pela conquista de novos direitos e por uma sociedade justa e menos desigual.