Proposta de Reforma Administrativa do governo Bolsonaro é a nova reforma trabalhista do serviço público

Convocamos todos(as) à luta contra a Reforma Administrativa

Ampliando sua atuação, buscando mostrar os efeitos nefastos da reforma administrativa para os trabalhadores e qualificando seu quadro de dirigentes com argumentos técnicos, o Sindicato convidou para participar da reunião do Conselho Deliberativo, o assessor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE, Thiago Rodarte, economista e Mestre pela UFMG. A participação do economista teve como objetivo, apresentar aos membros do Conselho do Sindicato, dados técnicos que jogam por terra os argumentos do governo federal na busca pela aprovação da reforma.

Com o objetivo de somar na luta, compartilhar informações e pensar ações concretas contra a reforma, participaram da reunião como convidados o economista e supervisor técnico do Dieese, Fernando Duarte, Isabella Mendes, técnica do Dieese e os dirigentes sindicais Marcelo Delão da Silva, do Sinfazfisco e Adriano Tostes de Macedo, do Sindsema.

Ficou acertado que é urgente que o Sindicato amplie a luta contra a reforma administrativa e atue de modo a mostrar à população os riscos, caso a reforma seja aprovada. O Sindicato fará videoconferências com os associados, com a participação de economistas do Dieese, e buscará formas de se engajar na luta coletiva contra a aprovação da reforma.

Confira alguns pontos colocados pelo economista:

A reforma administrativa é a sequência de uma série de medidas colocadas para acabar com direitos sociais e com o serviço público: A proposta segue um processo de profunda mudança do papel do Estado, em cenário onde já vigoram MP de contratação no serviço público, emenda do teto, que limita os gastos públicos com políticas sociais, reforma trabalhista, terceirização no serviço público, reforma da previdência, programa de privatizações, e diversas outras medidas aprovadas, que promovem o desmonte do papel do Estado e a mercantilização dos direitos sociais.

As justificativas do governo para aprovar a reforma e os motivos pelos quais não podemos permitir que ela seja aprovada:

Contraporntos à reforma administrativa