Novembro Azul – Prevenção e combate ao câncer de próstata
Novembro Azul é uma campanha mundial realizada durante o mês de novembro para reforçar a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.
Em sua fase inicial a doença não apresenta sintomas, o que faz com que seja extremamente importante a realização dos exames de prevenção, a partir dos 45 anos. Já os homens que possuem histórico da doença na família, devem avisar seu médico previamente e realizar os exames com frequência. O diagnóstico precoce é o modo mais eficaz de se combater o câncer de próstata, pois, quando descoberto nos estágios iniciais, as chances de cura são muito mais altas.
SOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA
O que é o câncer de próstata?
É o tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra. O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele.
O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. Esse efeito é conhecido como metástase.
Fatores de risco para o câncer de próstata
Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.
Histórico de câncer na família: homens cujo o pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco.
Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.
Sinais e sintomas
Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são:
-Dificuldade de urinar;
-Demora em começar e terminar de urinar;
-Sangue na urina;
-Diminuição do jato de urina;
-Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
Estratégias para investigar o câncer de próstata
Exame de toque retal: o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata;
Exame de PSA: é um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
Confirmação do diagnóstico
Para confirmar o câncer de próstata é preciso fazer uma biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados no laboratório. A biópsia é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal.
Tratamento do câncer de próstata
O tratamento do câncer de próstata é feito por meio de uma ou de várias modalidades/técnicas de tratamento, que podem ser combinadas ou não. A principal delas é a cirurgia, que pode ser aplicada junto com radioterapia e tratamento hormonal, conforme cada caso.
Quando localizado apenas na próstata, o câncer de próstata pode ser tratado com cirurgia oncológica, radioterapia e até mesmo observação vigilante, em alguns casos especiais. No caso de metástase, ou seja, se o câncer da próstata tiver se espalhado para outros órgãos, a radioterapia é utilizada junto com tratamento hormonal, além de tratamentos paliativos.
A escolha do melhor tratamento é feita individualmente, por médico especializado, caso a caso, após definir quais os riscos, benefícios e melhores resultados para cada paciente, conforme estágio da doença e condições clínicas do paciente. Todas as modalidades de tratamento são oferecidas, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Acesse a Cartilha Câncer de próstata vamos falar sobre isso produzida pelo Instituto Nacional do Câncer – INCA, que traz informações para que as pessoas possam entender mais acerca da doença.
Cuide-se! Faça os exames de prevenção.
Com informações da Secretaria de Saúde da Bahia e Instituto Nacional do Câncer – INCA